A opositora também fez referência à ofensiva militar russa contra a Ucrânia, chamando-a de sangrenta e insensata, e atribuindo sua existência a Putin. Ela ainda destacou que a situação no país só piora a cada mandato do presidente, e manifestou preocupação com a continuidade do governo de Putin, citando as centenas de presos políticos que sofrem em condições desumanas na Rússia.
Alexei Navalny, marido de Yulia Navalnaya e principal opositor do Kremlin, faleceu em fevereiro em uma penitenciária isolada na região do Ártico, o que gerou acusações contra Putin por parte de Navalnaya, seus seguidores e líderes estrangeiros. O Kremlin, entretanto, nega qualquer envolvimento do presidente no assassinato de Navalny, que cumpria pena por “extremismo”.
Neste contexto de acusações e confrontos, a opositora russa reiterou a sua determinação em lutar contra o governo de Vladimir Putin, que classificou como opressor e responsável por uma série de violações aos direitos humanos. A declaração de Navalnaya ecoou entre seus apoiadores e despertou debates sobre os rumos da política na Rússia sob o comando do atual presidente. A luta pela democracia e pelos direitos individuais ganha cada vez mais destaque no cenário político russo, com personalidades como Yulia Navalnaya assumindo um papel proeminente na resistência ao governo Putin.