Amin ressaltou que, no ano passado, a tarifa básica da Usina de Itaipu foi de US$ 16,71 e questionou a necessidade de um reajuste, uma vez que a usina já teve seu investimento totalmente amortizado. Segundo o senador, a eficiência da hidrelétrica é praticamente imbatível no mundo e sua capacidade de geração de energia baseia-se em uma abundante bacia hidrográfica.
Além disso, o parlamentar levantou críticas em relação aos convênios de cooperação socioambiental que a usina firmou com diversos municípios, alegando que tais parcerias não deveriam impactar na tarifa de energia elétrica para os consumidores. Amin argumentou que, ao analisar o balanço de 2023, foi identificado que a Itaipu Binacional destinou cerca de US$ 970 milhões para convênios voluntários com municípios do Paraná e do Mato Grosso do Sul, o que ele comparou a um “orçamento secreto”, já que esses repasses estariam sendo realizados à margem dos processos orçamentários estabelecidos pelo governo.
Diante dessas controvérsias, Amin enfatizou a importância de uma discussão transparente e detalhada acerca dos custos e benefícios envolvidos na operação da Usina de Itaipu, destacando a necessidade de proteger os consumidores e garantir que eventuais reajustes tarifários sejam justificados e transparentes. Amin encerrou seu pronunciamento reforçando a importância da fiscalização e do acompanhamento rigoroso das ações da hidrelétrica para assegurar a eficiência e o bom uso dos recursos públicos.
