Senador Paulo Paim assume presidência de comissão para acompanhar crise provocada por enchentes no Rio Grande do Sul.

O senador Paulo Paim, do PT-RS, foi eleito por aclamação nesta terça-feira para presidir a Comissão Temporária Externa do Rio Grande do Sul, dedicada a acompanhar a crise causada pelas enchentes que assolaram o estado. Ao seu lado, estarão os senadores Ireneu Orth, do PP, como vice-presidente, e Hamilton Mourão, do Republicanos, como relator.

A iniciativa de criar essa comissão partiu do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com o objetivo de concentrar os pedidos de projetos de lei e emendas constitucionais relacionados ao Rio Grande do Sul após o desastre natural. Paulo Paim destacou a necessidade de bilhões de reais em investimentos para a reconstrução do estado, ressaltando a importância de realocar pessoas que não poderão mais retornar a áreas de risco.

Durante a eleição, Paim lamentou as perdas tanto de empresários quanto de trabalhadores resultantes das enchentes, enfatizando a gravidade da situação. Orth enfatizou a importância da união de diferentes partidos diante da tragédia, ressaltando as consequências para a agropecuária gaúcha. Por sua vez, Mourão defendeu a necessidade de um projeto de resiliência climática para enfrentar de forma mais eficiente cenários semelhantes.

O debate que precedeu a eleição da Mesa destacou a importância da função de fiscalização da comissão, além de sua atribuição de proposição. Esperidião Amin elogiou a união da bancada do Rio Grande do Sul em torno do tema, concordando com a relevância da fiscalização. Alessandro Vieira alertou para a longa jornada de recuperação que o estado terá pela frente, enfatizando a importância de medidas preventivas para evitar futuras tragédias.

O senador Astronauta Marcos Pontes associou as mudanças climáticas ao aumento da intensidade de desastres naturais e solicitou apoio ao Projeto de Lei de sua autoria que propõe a criação da Política Nacional de Gestão Integral de Risco de Desastres. Paim já agendou a próxima reunião da comissão para definir o plano de trabalho do colegiado, demonstrando a urgência das ações a serem tomadas.

Diante de um cenário de destruição e necessidade de reconstrução, a atuação da Comissão Temporária Externa do Rio Grande do Sul se mostra fundamental para garantir a eficiência dos esforços de recuperação e prevenção de futuras tragédias.

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