TikTok processa Estados Unidos, alegando inconstitucionalidade da lei que ameaça banir a plataforma do país no próximo ano.

O TikTok, um dos aplicativos de compartilhamento de vídeos mais populares da atualidade, está enfrentando uma batalha jurídica nos Estados Unidos. Sua controladora, a ByteDance, entrou com um processo contra o país alegando que uma nova lei aprovada pelo governo é inconstitucional e ameaça banir a plataforma do país.

A legislação em questão exige que a ByteDance venda o TikTok dentro de 12 meses, caso contrário, a plataforma poderá ser proibida de operar nos EUA. O motivo por trás dessa medida é a preocupação de que o aplicativo esteja coletando dados dos usuários americanos que poderiam ser utilizados para espionagem pelo governo chinês.

No entanto, tanto o TikTok quanto várias personalidades e ONGs defendem que essa lei viola a liberdade de expressão garantida pela Primeira Emenda da Constituição americana. Eles alegam que a proibição permanente do TikTok privaria os americanos de participarem de uma comunidade online com mais de 1 bilhão de usuários em todo o mundo.

A ByteDance afirmou que a venda de ativos dentro do prazo estipulado não seria viável e que a plataforma poderá ser banida em 2025, caso a legislação seja aplicada. Mesmo que a empresa tenha concordado em vender o TikTok, há dúvidas se haveria compradores dispostos a adquiri-lo, devido às restrições antimonopólio.

A batalha judicial entre o TikTok e os Estados Unidos poderá chegar à Suprema Corte do país, onde a segurança nacional e a liberdade de expressão serão temas de debate. A decisão final poderá ter um impacto significativo não apenas no futuro do TikTok, mas também na relação entre tecnologia, segurança e liberdade de expressão nos EUA.

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