Brasil atinge mais de 2 milhões de casos de dengue em 2024, com aumento de 12,3% em relação ao último boletim epidemiológico.

No Brasil, a dengue é uma preocupação constante e em 2024 não está sendo diferente. Em uma matéria exclusiva, o jornalismo teve acesso aos dados mais recentes fornecidos pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) sobre a situação epidemiológica da doença no país. De acordo com o boletim divulgado pela SES, o Brasil já superou a marca de 2 milhões de casos de dengue neste ano.

Até o momento, o Estado contabiliza um total de 2.749 casos confirmados da doença, representando um aumento significativo em relação ao último informe epidemiológico divulgado pela SES. Além disso, dos casos confirmados, 47 foram classificados como graves e infelizmente três pessoas perderam a vida em decorrência da dengue. O óbito mais recente foi o de um menino de 10 anos, residente em Tabira.

A gravidade da situação fica evidente ao analisar os sintomas apresentados pelos pacientes, que incluem desde febre até dispneia e paresia. O aumento de casos graves foi de 6,8% se comparado com o último boletim epidemiológico e o número de casos prováveis cresceu 586,4% em relação ao ano anterior.

Além das mortes confirmadas, a SES está investigando outros 28 óbitos que podem ter sido causados por arboviroses. Até o momento, 17 mortes já foram descartadas como sendo decorrentes dessas doenças. O perfil mais afetado pela dengue é o de homens e mulheres com idades entre 20 e 29 anos.

O boletim epidemiológico também abordou a situação da chikungunya, com 410 casos confirmados e 3.661 casos prováveis em 2024, sem registro de óbitos até o momento. Além disso, há 470 casos prováveis de zika vírus em Pernambuco neste ano, mas nenhuma confirmação.

Diante desse cenário preocupante, é essencial que a população se conscientize sobre a importância da vacinação contra a dengue. Por isso, os municípios autorizados a vacinar podem ampliar a faixa etária de acesso ao imunizante, agora abrangendo crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A baixa procura pela vacina é um desafio a ser enfrentado e a prevenção continua sendo a melhor forma de combater essa epidemia.

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