De acordo com informações divulgadas pelo CNJ, 27 magistrados voluntários e 11 servidores estarão presentes em quatro endereços na região metropolitana de Porto Alegre para auxiliar na obtenção das segundas vias. Além disso, representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública estadual estarão presentes para prestar apoio à população afetada.
Os locais onde a coleta de dados está sendo realizada são o Ginásio da Brigada Militar, Apamecor, PUCRS e Sogipa. Essa ação solidária conta com o apoio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, que também está mobilizando órgãos públicos e entidades da sociedade civil para auxiliar os refugiados na regularização de seus documentos.
Além disso, os escritórios da Associação Nacional de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen) e da Associação Nacional de Notários e Registradores do Brasil (Anoreg) também estão colaborando com a iniciativa. O CNJ informou que está planejando uma ação mais abrangente para emitir novos documentos em todo o estado do Rio Grande do Sul, prevista para ocorrer entre os dias 27 e 31 de maio.
Segundo dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, até o momento, 48.799 pessoas estão abrigadas e 159.036 foram obrigadas a deixar suas residências. A tragédia já causou 95 mortes e 131 pessoas ainda estão desaparecidas. A situação é grave e exige uma mobilização conjunta de diversos setores da sociedade para auxiliar os afetados a se recuperarem desse momento difícil.