O estudo combinou os resultados de pesquisas realizadas com enfermeiros e profissionais de saúde nas décadas de 1970 e 1980, todos livres de doenças cardíacas e câncer quando foram questionados sobre o consumo de azeite em 1990. Ao longo dos anos seguintes, 4.751 dos 92.383 participantes selecionados faleceram devido a causas relacionadas à demência.
Os pesquisadores observaram que os adultos que consumiam mais de 7 gramas de azeite por dia tinham 28% menos probabilidade de morrer de doenças relacionadas com a demência em comparação com aqueles que consumiam azeite raramente ou nunca. Tessier explica que o azeite pode ter efeitos anti-inflamatórios e neuroprotetores devido ao seu alto teor de ácidos graxos monoinsaturados e outros compostos com propriedades antioxidantes, como vitamina E e polifenóis.
No entanto, o estudo apresenta algumas limitações, sendo uma delas o fato da maioria dos participantes serem brancos e instruídos, o que pode dificultar a generalização dos resultados para outras populações. Pesquisas anteriores já haviam sugerido que o consumo regular de azeite poderia reduzir o risco de morte por doenças neurodegenerativas em até 30%.
Portanto, a inclusão do azeite na dieta diária pode ser uma estratégia simples, mas eficaz, para a promoção da saúde e prevenção de doenças relacionadas com a demência. É importante ressaltar, no entanto, que mais pesquisas são necessárias para validar esses resultados e compreender melhor os mecanismos por trás dos benefícios do azeite para a saúde.