Além das vidas perdidas, mais de 1,47 milhão de pessoas foram afetadas em 425 municípios gaúchos, o que representa uma ampla porcentagem, atingindo 85,5% das cidades do estado. A situação é desoladora, com 130 pessoas ainda desaparecidas e 163 mil desalojadas, tendo que buscar abrigo nas residências de familiares ou amigos. Nos abrigos mantidos pelas prefeituras e pela sociedade civil, estão acolhidas mais de 67,4 mil pessoas, em busca de assistência e proteção.
A tragédia pode se agravar com a previsão da chegada de um ciclone extratropical no extremo sul do estado, que promete chuvas intensas de mais de 100 milímetros. Contudo, existe uma luz no fim do túnel, já que a partir desta quinta-feira, as previsões indicam um tempo frio e seco na maior parte do estado. As temperaturas devem cair consideravelmente, alcançando 4 graus Celsius nas regiões mais frias, enquanto em Porto Alegre a mínima deve ser de 12ºC.
A população do Rio Grande do Sul enfrenta um cenário de devastação e desespero, mas também de solidariedade e apoio mútuo. É essencial que as autoridades e a sociedade civil unam esforços para fornecer auxílio às vítimas e minimizar os impactos dessa calamidade. A reconstrução após essa tragédia exigirá esforços conjuntos e o restabelecimento da normalidade será um desafio que demandará tempo, recursos e solidariedade.
