A iniciativa teve a participação de toda a Casa do Senado, que se mobilizou em prol da causa. A diretora-geral do Senado, Ilana Trombka, destacou a rapidez e eficiência da campanha, que superou as expectativas em poucos dias. Ilana ressaltou a importância da logística do Senado na organização e distribuição das doações, para garantir que as vítimas recebam assistência o mais rapidamente possível.
Além disso, a Liga do Bem continua recebendo doações e realizando a triagem do material levantado. A coordenadora do grupo, Patrícia Seixas, enfatizou a importância do voluntariado na organização das doações, destacando que todos os tipos de contribuições são bem-vindos, desde roupas e alimentos até fraldas e água.
A mobilização do Senado em prol das vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul também teve reflexo no âmbito legislativo. Foi promulgado um decreto legislativo que reconhece o estado de calamidade pública no estado até o final do ano, permitindo que a União destine recursos de forma mais ágil e eficaz para o socorro das vítimas.
Além disso, o senador Alessandro Vieira apresentou um Projeto de Lei no Senado Federal com o objetivo de institucionalizar medidas de auxílio em situações de calamidade pública, seguindo o exemplo do auxílio emergencial implementado durante a pandemia. O projeto define critérios claros para a concessão de auxílio emergencial a indivíduos afetados por eventos catastróficos, com o valor de R$ 600 para os beneficiários que se encaixarem nos requisitos estabelecidos.
O engajamento do Senado e de seus voluntários na ajuda às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul demonstra a importância da solidariedade e da ação rápida em momentos de crise, mostrando que a união de esforços pode fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam. A campanha de arrecadação continua e novas etapas da ação estão sendo planejadas para ajudar ainda mais as pessoas afetadas pela tragédia.