González, de 74 anos, assumiu um papel de liderança no antichavismo após a desqualificação de Machado e a proibição de sua primeira escolha, Corina Yoris, de concorrer às eleições. Ambos destacaram a importância do apoio internacional, especialmente de países aliados de Maduro, como Brasil e Colômbia, que têm defendido a realização de eleições justas no país.
Durante a entrevista, Machado enfatizou a necessidade de transmitir uma mensagem de esperança e luta, ressaltando a importância de uma transição democrática na Venezuela. Ela apontou para as tensões internas no regime de Maduro e o apoio crescente da comunidade internacional às eleições como motivos para se manter otimista.
Por sua vez, González destacou a importância de uma transição suave após as eleições, visando evitar uma onda migratória massiva e fortalecer o país. Ambos os líderes da oposição reconheceram os desafios que enfrentam, incluindo detenções e perseguições, mas mantiveram a confiança na vitória.
A oposição venezuelana busca superar os obstáculos à campanha e consolidar uma alternativa ao governo atual. A expectativa é de que as eleições possam representar um ponto de virada para o país, possibilitando uma reconstrução democrática e o fortalecimento das relações internacionais.
Em meio a pressões e sanções internacionais, o cenário político na Venezuela permanece incerto, mas a oposição segue firme em sua luta por eleições justas e uma transição democrática para o país. Acompanharemos de perto os desdobramentos desse importante processo eleitoral.