Manifestantes pró-palestinos entram em confronto com a polícia na Universidade de Amsterdã, resultando em 32 detidos e várias acusações de violência.

Na última quarta-feira, manifestantes pró-palestinos protagonizaram confrontos com a polícia na Universidade de Amsterdã, na Holanda. Os incidentes resultaram na detenção de 32 pessoas pelas forças de segurança. Os protestos fazem parte de uma onda de manifestações que tem se espalhado pelas universidades europeias, em solidariedade ao povo palestino e em repúdio à operação militar israelense em Gaza. Os manifestantes pedem ainda que as instituições acadêmicas cortem laços com Israel.

Durante a ação policial, os estudantes foram agredidos com cassetetes após erguerem barricadas e ocuparem um prédio da universidade. Os confrontos se estenderam até a madrugada, com a polícia detendo pessoas por violência, destruição, agressão e incitação, tanto no campus quanto em vias públicas da capital holandesa. Segundo relatos, os manifestantes teriam lançado amônia contra o batalhão de choque.

Os protestos tiveram início na última segunda-feira e se intensificaram ao longo da semana, com os manifestantes exigindo que a Universidade de Amsterdã encerre relações com Israel. Mesmo após uma primeira intervenção policial que resultou na detenção de 169 pessoas, os estudantes retornaram ao campus durante a noite e continuaram com a ocupação.

O clima de tensão e confronto tem marcado as manifestações em apoio à Palestina em diversos países. A situação na Universidade de Amsterdã reflete não apenas a solidariedade de parte da comunidade acadêmica europeia com o povo palestino, mas também a polarização e os conflitos que permeiam a questão do conflito israelo-palestino. Enquanto isso, as autoridades locais seguem monitorando de perto a situação e buscando formas de garantir a segurança e a ordem pública diante dos protestos em curso.

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