Segundo informações das autoridades, 33 pessoas foram presas por “intrusão” e “ataque a funcionário policial”. A presença policial no campus perdurou até o meio da manhã, quando restava apenas uma manifestante com um cartaz que dizia “Palestina Livre”. As barracas dos manifestantes foram retiradas com a ajuda de um caminhão de lixo.
A ação policial desencadeou uma série de repercussões, incluindo o cancelamento da presença da prefeita Muriel Bowser e da chefe de polícia, Pamela Smith, em uma audiência no Congresso dos Estados Unidos. O parlamentar James Comer elogiou a ação das autoridades após a convocação para a audiência.
As manifestações pró-Palestina têm se intensificado em diversas universidades americanas, com estudantes pedindo que as instituições cortem vínculos com entidades israelenses e fabricantes de armas. O presidente Joe Biden condenou o aumento do antissemitismo em um discurso no Capitólio, reforçando que não há lugar para o ódio ou violência nas instituições educacionais dos Estados Unidos.
Os manifestantes alegam que as críticas a Israel não devem ser confundidas com preconceito contra os judeus, enquanto o governo democrata tenta equilibrar o respeito à liberdade de expressão com a proteção das comunidades judaicas. A situação continua gerando debates e controvérsias em meio às tensões já existentes na região.