Com essa prorrogação, as Forças Armadas continuarão atuando nos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí (RJ) e Santos (SP), assim como nos aeroportos internacionais Tom Jobim (RJ) e de Guarulhos (SP). As atividades das tropas incluem ações preventivas e repressivas, monitoramento e inteligência, mas não envolvem o policiamento de ruas e bairros.
Desde o início da GLO, Exército e Aeronáutica ampliaram suas operações nestas áreas, enquanto a Marinha reforçou a atuação nas baías de Guanabara e Sepetiba, no Rio de Janeiro, e nos acessos marítimos ao Porto de Santos.
De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos, a GLO resultou na apreensão de 172,3 toneladas de drogas, sendo 12,4 toneladas de cocaína e 5,4 toneladas de pasta-base de cocaína. Além disso, foram apreendidas 282 armas, incluindo 30 fuzis, e foram realizadas 3.178 prisões, 11,2 mil fiscalizações em embarcações e 107,6 mil cargas inspecionadas, além da vistoria de 7,8 mil contêineres.
O custo total dessa operação foi de R$ 215,6 milhões, distribuídos entre a Polícia Federal, Força Nacional, Forças Armadas e Polícia Rodoviária Federal. A GLO é uma medida prevista na Constituição Federal que autoriza as Forças Armadas a agirem com poder de polícia em uma área determinada por um período específico.
Com a prorrogação desse decreto, as autoridades buscam manter o controle e a segurança nos portos e aeroportos internacionais, impedindo a entrada ilegal de drogas e armas no país. O trabalho conjunto das Forças Armadas e demais órgãos de segurança tem sido fundamental para coibir atividades ilícitas e proteger a população.