Entre as usinas desligadas estão a Monte Claro, 14 de Julho, Jacuí e Dona Francisca, impactando o abastecimento de energia no estado. Apesar das dificuldades, o ONS garante que as demandas do Rio Grande do Sul estão sendo atendidas, embora de forma reduzida em relação à média. A expectativa é de que medidas estejam sendo adotadas para garantir a segurança quando o consumo de energia for retomado nos patamares normais.
Para contornar a situação, o ONS autorizou o despacho da termelétrica Canoas e está mantendo a importação de energia do Uruguai no patamar máximo permitido de 570 megawatts. Além disso, a térmica Candiota, que está em manutenção programada, poderá injetar até 350 MW a partir do final de maio, contribuindo para o abastecimento energético no estado.
Uma medida emergencial que está sendo estudada é a possibilidade de energização de uma linha de transmissão em 525 kV entre as subestações de Itá e Gravataí, o que representaria um reforço significativo no atendimento à região metropolitana de Porto Alegre e ao sul do estado do RS. Essas questões foram discutidas durante a reunião do Comitê de Monitoramento do Sistema Elétrico (CMSE) realizada recentemente.
Diante do cenário desafiador, as equipes do ONS e de outros agentes do setor elétrico seguem trabalhando para viabilizar soluções emergenciais que possam garantir a continuidade do fornecimento de energia no Rio Grande do Sul. A situação permanece acompanhada de perto pelas autoridades competentes e pela sociedade gaúcha.