Senado aprova projeto de Tarifa Social de Água e Esgoto para famílias de baixa renda, aguardando sanção presidencial.

O Senado Federal aprovou, em votação simbólica, o projeto que estabelece a Tarifa Social de Água e Esgoto em âmbito nacional, beneficiando famílias de menor renda. O texto aprovado foi o substitutivo da Câmara (PL 795/2024), baseado no projeto original do senador Eduardo Braga (MDB-AM), que já havia sido aprovado anteriormente pelo Senado. O relator do projeto, senador Flávio Arns (PSB-PR), que também emitiu um relatório pela Comissão de Direitos Humanos, destacou que a iniciativa segue agora para sanção presidencial.

De acordo com a proposta, a tarifa social será metade do valor cobrado pela menor faixa de consumo e aplicada aos primeiros dez metros cúbicos consumidos. No caso de ultrapassar esse limite, será cobrada a tarifa normal. O relator também determinou que a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico estabeleça diretrizes nacionais para definir o limite máximo de renda das famílias beneficiadas. Essas famílias terão direito à inclusão automática pelo prestador do serviço e, caso necessário, poderão solicitar sua inclusão.

Além disso, o projeto prevê que a tarifa social será financiada pelos demais usuários dos serviços de água e esgoto, por meio do rateio de seu custo entre todas as outras categorias de consumidores. Também será criada uma Conta de Universalização do Acesso à Água, gerida pelo governo federal e custeada com dotações orçamentárias, para promover a universalização do acesso à água e incentivar investimentos em áreas de vulnerabilidade social.

O relator destacou que a tarifa social permitirá às famílias de baixa renda condições mais favoráveis para o acesso aos serviços de água e esgoto, promovendo a dignidade humana e garantindo direitos básicos. A aprovação do projeto foi celebrada por diversos senadores, que ressaltaram a importância social da iniciativa e seu impacto positivo na vida das famílias mais vulneráveis. Com a publicação da lei e sua entrada em vigor em 180 dias, o Brasil dará um passo importante rumo à garantia do acesso à água e saneamento básico para todos.

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