Leila Barros destacou a importância de preservar as matas próximas aos rios para diminuir os impactos das chuvas intensas, proteger a vegetação de restinga para mitigar os efeitos das ressacas do mar e se preparar para o aumento do nível dos oceanos. Para a senadora, é essencial investir na restauração dos ecossistemas, planejar cidades mais inteligentes e repensar os métodos de produção e consumo.
A flexibilização das normas ambientais não proporcionará mais desenvolvimento, segundo a senadora, que ressaltou a necessidade do Parlamento apresentar propostas para reavaliar a ocupação de áreas de risco e promover a sustentabilidade. Além disso, Leila enfatizou que cada projeto de lei aprovado deve ser analisado sob a perspectiva da sustentabilidade e da responsabilidade, evitando assim situações como a tragédia no Rio Grande do Sul.
O estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma situação catastrófica, com enchentes que já causaram 95 mortes, 131 desaparecidos, 372 feridos e mais de 207 mil pessoas desalojadas ou desabrigadas. Um total de 401 municípios gaúchos enfrentam problemas relacionados às chuvas, afetando cerca de 1,4 milhão de pessoas. A senadora ressaltou a necessidade de união da sociedade civil e dos poderes públicos para o resgate das vítimas e a superação dos desafios causados pelo desastre.
A tragédia no Rio Grande do Sul demonstra a urgência de medidas concretas para lidar com os impactos das mudanças climáticas e a importância de políticas públicas voltadas para a sustentabilidade e a preservação ambiental. É fundamental que o Legislativo atue de forma responsável e comprometida com a proteção do meio ambiente e com a promoção do desenvolvimento sustentável.