O X, pertencente ao bilionário Elon Musk, reduziu a cobertura linguística dos moderadores na União Europeia de 11 línguas para sete. Diante disso, a UE solicitou informações detalhadas e documentos internos da empresa. Além disso, a Comissão Europeia pediu esclarecimentos sobre as avaliações de risco e medidas de mitigação relacionadas ao impacto das ferramentas de Inteligência Artificial (IA) nos processos eleitorais.
A plataforma X está sob escrutínio, principalmente porque lançou o chatbot Grok, disponível em alguns países, mas não na União Europeia. A legislação da UE, conhecida como Lei dos Serviços Digitais (DSA), impõe regras mais rigorosas para as plataformas online, incluindo a necessidade de realizar avaliações de risco antes de lançar novos serviços no bloco.
A União Europeia está preocupada com a manipulação russa dos eleitores antes das eleições locais em junho, e por isso intensificou a fiscalização das grandes plataformas online, como X, TikTok e YouTube. As empresas que infringirem a legislação podem receber multas significativas e até serem proibidas de operar no bloco de 27 países.
O prazo para o X responder às demandas da UE sobre moderação de conteúdo e IA generativa é até 17 de maio. A preocupação com a desinformação e a manipulação nas eleições é um tema importante para as autoridades europeias, que estão empenhadas em garantir a transparência e a segurança desses processos democráticos.