A polícia local afirmou que foi acionada devido a um chamado de “perturbação” na região. A namorada de Roger, que estava em uma videochamada com ele no momento do trágico episódio, relatou que o aviador, ao ouvir batidas em sua porta e não obter resposta, pegou sua arma para garantir sua segurança. No entanto, ao retornar à sala, foi surpreendido pelo policial que invadiu a residência e disparou seis tiros contra ele.
O policial envolvido no incidente foi colocado em licença administrativa após o triste episódio, conforme divulgado pelas autoridades locais na terça-feira seguinte. Em coletiva de imprensa, o advogado que representa a família de Roger, Ben Crump, narrou os acontecimentos e destacou a busca por justiça e por respostas sobre o trágico desfecho que tirou a vida do jovem militar.
Meka Fortson, mãe do aviador, exigiu durante a coletiva que a verdade sobre seu filho seja esclarecida, afirmando que ele não representava ameaça às autoridades. Roger Fortson havia ingressado na Força Aérea dos Estados Unidos em 2019 e prestava serviços como aviador de missão especial no 4º Esquadrão de Operações Especiais, sendo inclusive condecorado com uma medalha aérea.
A comunidade e os familiares de Roger Fortson clamam por justiça e transparência nas investigações que buscam esclarecer as circunstâncias que culminaram na morte prematura deste jovem militar promissor.
