Neste novo local improvisado, caminhões se aglomeram para descarregar os alimentos e evitar o desabastecimento da região. A área é bem menor do que a original, o que tem exigido criatividade e boa vontade por parte dos comerciantes. A produtora Jaqueline, por exemplo, não se abalou com as adversidades e conseguiu vender um terço de sua carga em apenas duas horas.
Com banquinhos, caixas e um escritório improvisado debaixo de um caminhão, os feirantes se esforçam para manter o abastecimento da região. Porém, as consequências das chuvas no estado vão muito além disso. A restauração da infraestrutura pública afetada pelas chuvas deve custar pelo menos R$ 19 bilhões, de acordo com técnicos do governo.
A Defesa Civil estadual já contabilizou mais de 100 mortes e 136 desaparecidos em decorrência dos efeitos adversos das chuvas, como inundações, deslizamentos e alagamentos. Mais de 1,47 milhão de pessoas foram afetadas em 425 municípios atingidos.
A situação de emergência na Ceasa de Gravataí é um retrato das sérias consequências das chuvas no Rio Grande do Sul, mostrando a importância de medidas rápidas e eficazes para lidar com os impactos causados pela natureza.