A Organização Mundial da Saúde e agências humanitárias alertaram para a situação crítica dos hospitais em Rafah, cidade alvo dos combates recentes. Além disso, quatro das seis estações de tratamento de águas residuais essenciais para evitar a propagação de doenças foram danificadas ou destruídas.
A falta de combustível em Gaza, resultado das restrições impostas por Israel, tem prejudicado o funcionamento das instalações e dificultado a entrega de ajuda humanitária essencial para a população deslocada pelo conflito. A destruição das infraestruturas de água e saneamento tem impactado diretamente a saúde da população, com um aumento catastrófico nos casos de doenças diarreicas.
Como consequência, os hospitais no sul de Gaza estão com apenas três dias de abastecimento de combustível, o que compromete as operações de ajuda humanitária. O fechamento das passagens fronteiriças tem impedido a entrada de suprimentos médicos e alimentos, gerando uma situação crítica para os mais vulneráveis.
A ONU alertou para a urgência de restabelecer o fornecimento de combustível e garantir a entrada de ajuda humanitária em Gaza para evitar uma catástrofe humanitária ainda maior. A comunidade internacional é instada a intervir e pressionar as partes envolvidas a permitir a entrega de ajuda essencial para salvar vidas na Faixa de Gaza.