As negociações indiretas no Cairo, com mediação do Egito, Catar e Estados Unidos, visam alcançar uma trégua após sete meses de conflito que devastou a Faixa de Gaza. O principal foco das discussões é o destino de Rafah e dos reféns capturados por combatentes islamistas. Representantes do Hamas e de Israel participaram de duas rodadas de negociações no Cairo, mas os mediadores ainda buscam aproximar os pontos de vista das partes.
Desde o início da escalada de violência, cerca de 80 mil pessoas fugiram de Rafah, com Israel assumindo o controle da passagem crucial para a entrada de ajuda humanitária. O exército israelense relatou ataques contra posições do Hamas na Faixa e a ocorrência de soldados feridos em Rafah.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, elevou o tom das críticas, ameaçando suspender o envio de armas para Israel, alegando mortes de civis em Gaza decorrentes dos bombardeios. Netanyahu ressaltou a determinação de Israel em seguir com as operações militares contra o Hamas, mesmo diante das pressões internacionais.
As tensões seguem altas na região, com o Hamas aceitando uma proposta de acordo apresentada pelos mediadores, mas Israel alegando que as condições são distantes de suas exigências. A situação continua sendo monitorada de perto pela comunidade internacional, que busca uma solução para o conflito.