A comunidade armênia considerou essa iniciativa como uma concessão inútil e isso gerou uma onda de protestos nas ruas da cidade. Um dos manifestantes, o aposentado Edik Nikogossian, de 77 anos, expressou sua indignação ao afirmar: “Vim hoje porque quero que nossos filhos recebam um belo país. Não podemos continuar assim, entregando terras”.
As manifestações tiveram início há seis dias, quando pessoas que foram forçadas a deixar suas casas na região de Tavush devido à implementação dos acordos com o Azerbaijão se mobilizaram. Com o passar dos dias, mais pessoas aderiram aos protestos, incluindo o apoio de partidos de oposição e organizações de refugiados da região de Nagorno-Karabakh, que foi tomada pelo Azerbaijão em uma ofensiva relâmpago em setembro de 2023.
O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, afirmou recentemente que um acordo de paz com a Armênia estava “mais próximo do que nunca”. Essas tensões e protestos refletem a sensibilidade e a importância da questão territorial entre esses dois países do Cáucaso.
É crucial acompanhar de perto o desenrolar desses acontecimentos e como os governos envolvidos irão lidar com a pressão popular em relação a essa questão de fronteiras e territórios. O futuro da região do Cáucaso está em jogo e as decisões tomadas agora podem influenciar o equilíbrio de poder na área e impactar a vida de milhares de pessoas.