Para suprir a demanda de passageiros, o governo implementou um plano de emergência que envolve seis aeroportos no Rio Grande do Sul, além da Base Aérea de Canoas, que se tornou o principal centro logístico para as operações de resgate e chegada de cargas. Estes aeroportos incluem Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo, Pelotas, Santa Maria e Uruguaiana, no interior do estado. Além disso, os aeroportos de Florianópolis, Chapecó e Jaguaruna, em Santa Catarina, também farão parte da nova malha aérea, aumentando as frequências e o número de assentos disponíveis.
Com a implementação dessa malha aérea emergencial, a oferta de assentos semanais para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina passará de sete mil para 13 mil. Esta ação é considerada fundamental para garantir a continuidade das operações aéreas na região e permitir que a população tenha acesso aos voos que são essenciais para o estado.
A operação dos voos comerciais para a Base Aérea de Canoas ainda não possui uma data definida, mas espera-se que seja iniciada em breve pela Fraport, empresa concessionária responsável pela administração do aeroporto de Porto Alegre. A expectativa é de que a operação seja coordenada de forma eficaz e que as principais companhias aéreas do país se envolvam na operação da nova malha aérea.
Com essas ações, o Ministério de Portos e Aeroportos busca minimizar os impactos causados pelo fechamento do Aeroporto Internacional Salgado Filho e garantir o transporte aéreo para a população afetada pela situação de emergência no Rio Grande do Sul. O plano emergencial abrange diversos aeroportos regionais e conta com o apoio das principais empresas aéreas do país para sua efetivação.