A decisão foi tomada considerando a importância do aeroporto de Porto Alegre, que era um dos mais movimentados do país, representando quase 90% do volume de passageiros transportados em todo o estado. Com o fechamento do aeroporto, seis terminais no Rio Grande do Sul e a Base Aérea de Canoas serão utilizados para operar os voos emergenciais e atender à demanda da população.
A malha aérea emergencial abrange aeroportos nos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, ampliando o número de voos e de assentos disponíveis. A medida visa garantir que a população tenha acesso a voos essenciais para deslocamentos e transporte de cargas.
A Fraport, concessionária que administra o aeroporto de Porto Alegre, está coordenando a operação dos voos para a Base Aérea de Canoas, que ainda não tem data marcada para início. As principais companhias aéreas do país estão envolvidas na operação da nova malha aérea, com interesse em operar nos aeroportos regionais apresentados no plano emergencial.
Com a implementação da malha aérea emergencial, a capacidade de assentos semanais sobe de sete mil para 13 mil, sendo uma quantidade significativa para atender a demanda da região sul do país. O Ministério de Portos e Aeroportos reforçou o compromisso de ampliar a aviação regional de forma a atender de maneira eficaz a população, principalmente em momentos de crise.