Ele enfatizou a importância da cooperação do Parlamento para revisar a estrutura do governo e estabelecer um ministério focado em planejamento para reverter a situação preocupante. Mesmo com investimentos bilionários do governo para incentivar a natalidade, os números continuam alarmantes.
No ano de 2023, a Coreia do Sul registrou apenas 230 mil nascimentos, o menor índice desde 1970, quando a série estatística foi iniciada. A taxa de natalidade está em 0,72, muito abaixo do índice considerado ideal para manter a população estável, que é de 2,1.
Dentro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a Coreia do Sul se destaca como o país com a menor taxa de fertilidade. Além disso, as mulheres sul-coreanas têm o primeiro filho, em média, aos 33,6 anos, uma das idades mais altas do mundo.
A conjunção da baixa taxa de natalidade com a longevidade dos sul-coreanos representa uma ameaça real de crise demográfica para o país. Mesmo com incentivos financeiros para os pais, serviços de cuidados infantis e tratamentos de infertilidade, a diminuição da população persiste.
Diante desse cenário preocupante, as autoridades sul-coreanas buscam medidas urgentes para reverter a situação e garantir um futuro mais estável para o país. A criação de um ministério específico para lidar com a baixa taxa de natalidade é um passo importante nesse sentido.