Crianças em abrigos: cuidado redobrado para evitar violência em meio à calamidade no Rio Grande do Sul.

Em meio à calamidade que assola o Rio Grande do Sul, é crucial redobrar o cuidado com as crianças que se encontram em abrigos, a fim de evitar casos de violência de toda natureza, seja sexual, psicológica ou física. A professora Luísa Habigzang, coordenadora do Grupo de Pesquisa Violência, Vulnerabilidade e Intervenções Clínicas da PUC-RS, alerta para a importância dessa atenção especial às crianças nesse momento delicado.

Segundo a professora, é essencial garantir a integridade das crianças abrigadas, especialmente considerando que muitas delas estão em situações vulneráveis devido à catástrofe. A presença de monitores para acompanhar e cuidar das crianças é fundamental, evitando que fiquem desprotegidas e expostas a possíveis abusos. A identificação das crianças e a monitorização constante são estratégias adotadas para manter a segurança dos menores.

A cartilha lançada pela universidade orienta não apenas sobre os cuidados físicos, mas também sobre a escuta ativa e a empatia necessárias para lidar com as crianças nesse momento. É essencial garantir que elas se sintam seguras, protegidas e compreendidas, evitando revitimizações e traumas adicionais em um momento já tão difícil. Além disso, o trabalho de disseminação de informações verdadeiras, combatendo as fake news, é destacado como parte fundamental do apoio às vítimas.

A PUCRS também oferece cursos e orientações para voluntários que desejam prestar auxílio psicológico às vítimas, visando proporcionar cuidados adequados em situações de crise, desastres e catástrofes. A empatia e o cuidado com as crianças desabrigadas são prioridades nesse momento de extrema necessidade, e a união entre pesquisadores, profissionais e voluntários é fundamental para garantir o bem-estar e a segurança dos mais vulneráveis em meio à adversidade.

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