Segundo Borrell, o ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, já havia comunicado a decisão, enquanto o governo esloveno aprovou um decreto na última quinta-feira para submeter ao Parlamento visando a aprovação do reconhecimento do Estado palestino. Borrell estimou que Bélgica também estava determinada a seguir o mesmo caminho, destacando que esse movimento de reconhecimento é um ato político simbólico para mostrar apoio à existência do Estado palestino.
A iniciativa dos países membros da UE como Eslovênia, Espanha, Irlanda e Malta é parte de um esforço para contribuir positivamente na resolução do conflito israelense-palestino. O presidente do Governo da Espanha, Pedro Sánchez, argumentou em abril que o reconhecimento do Estado palestino era de interesse geopolítico da Europa.
A União Europeia busca ter mais influência no debate internacional, demonstrando preocupação com a crise humanitária em Gaza decorrente dos recentes conflitos entre Israel e Palestina. Apesar do movimento de reconhecimento, países como França e Alemanha, líderes do bloco, ainda não aderiram à iniciativa.
Atualmente, 137 dos 193 Estados-membros da ONU reconhecem a existência de um Estado palestino. A decisão dos países da Espanha, Irlanda e Eslovênia reflete um posicionamento político significativo que pode impactar as relações no Oriente Médio e fortalecer o apoio à causa palestina.