Invasão israelense em Rafah desencadeia alerta de “catástrofe humanitária épica” em Gaza, segundo a ONU

Uma invasão israelense na cidade de Rafah, em Gaza, desencadeou um alerta da ONU sobre uma possível “catástrofe humanitária épica”. Mais de 100 mil pessoas foram obrigadas a fugir da região devido às incursões militares contra o Hamas, o movimento islamista ativo no local.

Na esfera diplomática, na Assembleia-Geral da ONU, a grande maioria dos países reconheceu que a Palestina merece adesão como membro pleno do órgão e votou a favor de garantir direitos adicionais aos palestinos, diante do bloqueio imposto pelos Estados Unidos a uma adesão verdadeira.

Este cenário provocou a reação de Israel, com o ministro das Relações Exteriores do país, Israel Katz, acusando a votação simbólica de recompensar a violência do Hamas. Enquanto isso, a Autoridade Palestina comemorou a resolução, enfatizando que a Palestina merece ser membro de pleno direito das Nações Unidas.

O clima de tensão se intensifica na região, após sete meses de guerra em Gaza e sem sucesso nas negociações entre Israel e Hamas no Cairo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país lutará sozinho, se necessário, diante de uma possível situação catastrófica.

Os Estados Unidos têm demonstrado preocupação com o uso de armas americanas por parte de Israel e ameaçam suspender o envio de certos armamentos. Enquanto isso, a comunidade internacional pede uma trégua urgente e flexibilidade das partes envolvidas para evitar mais vítimas nesse conflito.

A ONU alerta que uma operação militar em Rafah poderia resultar em uma catástrofe humanitária sem precedentes e comprometer os esforços de ajuda à população que enfrenta a fome iminente. A situação é crítica e exige a atenção e intervenção imediata de todos os envolvidos para evitar uma tragédia ainda maior.

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