Os profissionais da saúde em questão são Roberta Zaffari Townsend e Victor Sorrentino. Eles alegaram nas redes sociais que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estaria criando obstáculos ao envio de medicamentos doados para as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. Segundo as publicações dos médicos, colegas da área conseguiram organizar voos privados para transportar os remédios, mas a suposta burocracia da Anvisa estaria impedindo o transporte dos medicamentos.
A dermatologista possui 33,5 mil seguidores no Instagram, enquanto Sorrentino é seguido por 1,3 milhão de pessoas. Este último vende cursos de pós-graduação em Medicina Funcional Integrativa e compartilha mensagens de motivação em suas redes sociais.
Em seu perfil nas redes sociais, Sorrentino realizou uma live no dia 9 de maio onde criticou a atuação da Anvisa, alegando que os remédios doados precisavam chegar ao Rio Grande do Sul, mas estavam parados nos aviões devido à suposta interferência da Agência.
Em resposta, a Anvisa divulgou uma nota desmentindo as informações compartilhadas pelos médicos. A Agência esclareceu que não houve restrições ao transporte de medicamentos destinados ao estado atingido pelas chuvas e reforçou seu compromisso em trabalhar pela segurança sanitária e ajudar a minimizar os danos causados pela calamidade.
Sorrentino, posteriormente, agradeceu a Anvisa por atendê-lo e afirmou que sua intenção não era politizar a situação, mas apenas acelerar o envio dos medicamentos necessários para os atingidos pelas chuvas no Rio Grande do Sul. A polêmica gerada pelas acusações dos médicos deve ser investigada mais a fundo para esclarecer a veracidade das informações divulgadas e impedir a propagação de fake news em momentos de crise.
