Até o momento, a petição já recebeu quase 7.000 assinaturas, demonstrando o apoio significativo que a iniciativa tem conquistado. A Sumar, liderada por Yolanda Díaz, a terceira integrante mais importante do governo, argumentou que a participação de Israel no concurso está desapontando uma parte significativa da audiência habitual e até mesmo afastando espectadores, devido às ações que Israel vem tomando contra o povo palestino.
Além disso, a organização de esquerda expressou sua solidariedade ao cantor sueco Eric Saade, que foi criticado pela União Europeia de Radiodifusão por usar um lenço palestino durante uma de suas performances. Segundo a Sumar, a atitude da UER representa uma vergonha internacional que precisa ser encerrada, e afirmou que a população europeia está se manifestando contra essa situação.
A Espanha, conhecida por suas críticas contundentes a Israel, está tentando unir outros países europeus em um plano para reconhecer um Estado palestino. Segundo o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, Espanha, Irlanda e Eslovênia têm planos de reconhecer simultaneamente o Estado palestino em 21 de maio.
Com quase 12 mil pessoas protestando em Malmö contra a participação de Israel no Eurovision, a pressão internacional sobre o tema está aumentando. No entanto, Israel se prepara para competir na final do festival com a música “Hurricane”, sendo um dos 26 países concorrentes. O concurso, que atraiu 162 milhões de telespectadores em 2023, tem sido alvo de controvérsias envolvendo a participação de Israel.
Portanto, a questão da presença de Israel no Eurovision continua gerando debate e mobilizando a opinião pública europeia em prol da causa palestina, promovendo a busca por uma solução justa e pacífica para o conflito na região.
