A demissão de Rud, que estava à frente da Administração de Segurança do Estado ucraniano (UDO) desde 2019, foi formalizada por meio de um decreto presidencial nesta quinta-feira. A ausência de uma justificativa oficial para a decisão deixou diversas pessoas perplexas, já que o chefe demitido desempenhava um papel fundamental na segurança do presidente e de outras autoridades importantes do Estado.
A investigação revelou que dois coronéis da UDO, sob o comando de Rud, estavam recrutando guarda-costas de Zelensky para executar o plano de assassinato. O alvo não era apenas o presidente, mas também Vasyl Malyuk, chefe do SBU, e Kiril Budanov, líder da Diretoria Principal de Inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia. O objetivo era realizar os assassinatos antes da Páscoa Ortodoxa, que ocorreu no último domingo.
As autoridades ucranianas alegaram que um dos suspeitos recebeu drones e armamentos do FSB russo, com a finalidade de repassá-los a um cúmplice encarregado de executar os assassinatos. Essa revelação demonstra a gravidade da situação e o perigo enfrentado pelas autoridades ucranianas. A atitude de Zelensky em demitir o chefe da segurança pessoal mostra uma resposta enérgica diante das tentativas de atentado contra sua vida e dos demais alvos identificados.
O presidente Malyuk enfatizou a importância de não subestimar a força do inimigo russo, ressaltando a necessidade de manter a vigilância e a prontidão para enfrentar possíveis ameaças. As tentativas de assassinato contra Zelensky não são eventos isolados, sendo relatadas outras situações semelhantes no passado. A segurança do presidente é uma questão delicada e exige um trabalho constante das autoridades para garantir sua integridade e proteção.
Em meio a esse cenário de intriga e perigo, o presidente Zelensky e as autoridades ucranianas permanecem vigilantes e determinados a enfrentar as ameaças contra suas vidas e a soberania do país. A demissão de Rud e a investigação em curso são passos importantes para garantir a segurança e a estabilidade da Ucrânia em face das conspirações internas e externas que visam minar a ordem estabelecida.