Essa decisão vem como parte das ações de suporte às vítimas das recentes enchentes que afetaram a região. O principal objetivo é garantir a continuidade dos pagamentos dos benefícios e evitar que bloqueios e cancelamentos prejudiquem as famílias necessitadas. Cerca de 252 mil famílias no estado foram convocadas para regularizar seus cadastros antes da suspensão.
Além disso, o MDS informou que as famílias que corriam o risco de ter seus pagamentos interrompidos por questões cadastrais terão seus benefícios mantidos. Aproximadamente 18 mil famílias tiveram seus benefícios desbloqueados e poderão receber os pagamentos a partir do calendário de maio, enquanto outras 10 mil famílias terão os pagamentos de maio e junho disponíveis no próximo mês.
A medida visa beneficiar também as famílias que enfrentam pendências no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), aquelas que não estão cumprindo as condicionalidades de saúde e educação do programa, bem como aquelas com dados inconsistentes no cadastro ou com benefícios bloqueados por mais de seis meses. A suspensão das interrupções de pagamento abrange todas essas situações.
Com um investimento total de R$ 417 milhões, o governo federal destaca que 620 mil famílias no Rio Grande do Sul recebem, em média, R$ 672,74 no programa Bolsa Família. Inicialmente prevista para maio e junho, a suspensão das averiguações e revisões cadastrais poderá ser prorrogada enquanto perdurar o estado de calamidade na região devido às enchentes.
Essa medida visa garantir a segurança financeira e o suporte necessário para as famílias mais vulneráveis do estado durante esse período de dificuldade. A suspensão temporária das revisões cadastrais é uma forma de assegurar que os benefícios do programa cheguem de forma contínua e sem interrupções para aqueles que mais precisam.
