Nasa divulga imagens das erupções solares que causaram auroras polares na Europa e Chile e Argentina

A Nasa, renomada agência espacial dos Estados Unidos, surpreendeu o mundo neste sábado ao divulgar as primeiras imagens do Sol no exato momento em que ocorreram as erupções solares que foram responsáveis pelas espetaculares auroras polares visíveis no norte da Europa e no sul do Chile e da Argentina.

Estas erupções solares são explosões na superfície do sol que emitem intensas rajadas de radiação eletromagnética, e foram responsáveis pela mais poderosa tempestade solar que atingiu a Terra em mais de duas décadas.

Uma gigantesca mancha escura na superfície do sol, nomeada AR3664, cresceu de forma impressionante nos últimos dias, tornando-se uma das maiores e mais ativas manchas solares vistas atualmente. Esse fenômeno atraiu a atenção dos cientistas ao longo da semana, após o Centro de Previsão do Tempo Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) emitir um alerta de aumento do risco de erupções solares.

As erupções solares são classificadas por tamanho em grupos com letras, sendo a classe X a mais poderosa, seguida pela classe M, que é 10 vezes menos potente, e as erupções da classe C, que são mais fracas. Essas erupções podem desencadear impactos em diversos setores, como na comunicação por rádio de alta frequência, GPS, naves espaciais e satélites, podendo ainda afetar a orientação de animais que possuem bússolas biológicas internas, como os pombos.

A observação das poderosas erupções solares nesta semana também provocou apagões de rádio de ondas curtas em toda a Europa e África. O empreendedor Elon Musk, cuja empresa de internet via satélite Starlink possui aproximadamente 5.000 satélites em órbita terrestre baixa, descreveu a tempestade solar como uma das maiores em muito tempo. Musk afirmou que os satélites Starlink estão sob intensa pressão, mas estão se mantendo resistentes até o momento.

Assim, as recentes erupções solares têm demonstrado o impacto significativo que eventos astronômicos podem ter na Terra e em diversas tecnologias que dependem do funcionamento adequado do espaço sideral. É importante que cientistas e pesquisadores continuem monitorando de perto esses fenômenos e buscando maneiras de mitigar seus efeitos em nosso planeta e na infraestrutura tecnológica que nos rodeia.

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