Estas erupções solares são explosões na superfície do sol que emitem intensas rajadas de radiação eletromagnética, e foram responsáveis pela mais poderosa tempestade solar que atingiu a Terra em mais de duas décadas.
Uma gigantesca mancha escura na superfície do sol, nomeada AR3664, cresceu de forma impressionante nos últimos dias, tornando-se uma das maiores e mais ativas manchas solares vistas atualmente. Esse fenômeno atraiu a atenção dos cientistas ao longo da semana, após o Centro de Previsão do Tempo Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA) emitir um alerta de aumento do risco de erupções solares.
As erupções solares são classificadas por tamanho em grupos com letras, sendo a classe X a mais poderosa, seguida pela classe M, que é 10 vezes menos potente, e as erupções da classe C, que são mais fracas. Essas erupções podem desencadear impactos em diversos setores, como na comunicação por rádio de alta frequência, GPS, naves espaciais e satélites, podendo ainda afetar a orientação de animais que possuem bússolas biológicas internas, como os pombos.
A observação das poderosas erupções solares nesta semana também provocou apagões de rádio de ondas curtas em toda a Europa e África. O empreendedor Elon Musk, cuja empresa de internet via satélite Starlink possui aproximadamente 5.000 satélites em órbita terrestre baixa, descreveu a tempestade solar como uma das maiores em muito tempo. Musk afirmou que os satélites Starlink estão sob intensa pressão, mas estão se mantendo resistentes até o momento.
Assim, as recentes erupções solares têm demonstrado o impacto significativo que eventos astronômicos podem ter na Terra e em diversas tecnologias que dependem do funcionamento adequado do espaço sideral. É importante que cientistas e pesquisadores continuem monitorando de perto esses fenômenos e buscando maneiras de mitigar seus efeitos em nosso planeta e na infraestrutura tecnológica que nos rodeia.