Um dos resgates mais emocionantes foi o de um cavalo chamado de Caramelo, por conta da cor de sua pelagem, que estava preso em cima de um telhado no bairro Mathias Velho, em Canoas. O salvamento foi realizado com sucesso pelos militares do Corpo de Bombeiros de São Paulo, com o auxílio da Brigada Militar do estado.
Após o resgate, os animais resgatados passam por uma triagem veterinária, realizada pela Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura. Aqueles que estão em bom estado de saúde são devolvidos aos tutores, mas quando não há um tutor identificado, são direcionados para abrigos públicos ou para espaços do GRAD. Caso apresentem hipotermia ou lesões, são encaminhados para clínicas veterinárias.
Para auxiliar na identificação dos animais resgatados, foram criados perfis no Instagram, como @acheseupetrs, @dogs_enchenters e @tosalvoanimais, onde os tutores podem enviar informações sobre os pets perdidos e aqueles que encontraram um animal podem entrar em contato para ajudar na localização dos tutores.
O Grupo de Respostas a Animais em Desastres está trabalhando incessantemente para atender todos os pedidos de resgate, mas ainda há áreas inacessíveis. Eles solicitaram apoio de embarcações a motor para ampliar as ações de salvamento nas áreas alagadas e estão aceitando doações de rações, casinhas, camas, água potável, vacinas, medicamentos veterinários, entre outros itens essenciais.
Além disso, protetores independentes de animais e organizações da sociedade civil estão em busca de veterinários voluntários e pessoas que possam cuidar dos animais resgatados, oferecendo lares temporários até que sejam encontrados pelos tutores ou adotados. A solidariedade tem sido fundamental para garantir o bem-estar dos animais afetados pelas enchentes no Rio Grande do Sul.