Voluntária do Instituto do Câncer Infantil de Porto Alegre auxilia famílias de crianças em tratamento após enchentes no Rio Grande do Sul

A rotina da técnica de nutrição Luciana Lombardi, de 50 anos, era de dedicar seus finais de semana à recreação com crianças em tratamento de câncer. Além disso, todos os dias ela acolhia os pequenos em cuidados paliativos em hospitais de Porto Alegre. No entanto, após as enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, sua rotina mudou drasticamente. Agora, seu cotidiano é de buscar os pequenos pacientes que enfrentam dificuldades para chegar às sessões de quimioterapia.

Luciana Lombardi, uma das voluntárias do Instituto do Câncer Infantil em Porto Alegre, tem utilizado seu próprio carro para ir de casa em casa, garantindo que as famílias tenham o suporte necessário para que o tratamento não seja interrompido. “As crianças e suas famílias já passam por momentos tão delicados… Não queremos que nada as deixe mais preocupadas ou com medo. Pelo contrário, o amor e a coragem sempre prevalecem em nossos momentos”, emocionou-se a voluntária.

O Instituto do Câncer Infantil, entidade filantrópica sem fins lucrativos, atende atualmente mais de 500 crianças de 153 municípios do estado gaúcho. A equipe do instituto tem entrado em contato com 278 famílias até o momento, buscando identificar suas necessidades e assegurar que nenhum serviço seja prejudicado.

A situação das famílias isoladas ou enfrentando outras dificuldades ainda não foi totalmente contabilizada. Três crianças permanecem na sede do instituto pois não têm condições de retornar às suas cidades após a tragédia das enchentes. A instituição oferece abrigo durante o dia, com banho e alimentação para pacientes e familiares, além de estar realizando o transporte dos pacientes que precisam se deslocar para os hospitais para realizar os tratamentos necessários.

Neste momento de crise, o Instituto do Câncer Infantil e voluntários como Luciana Lombardi demonstram a importância da solidariedade e do apoio mútuo, garantindo que as crianças em tratamento tenham o suporte necessário para continuarem lutando contra a doença. É um exemplo de solidariedade e empatia em meio à adversidade.

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