De acordo com a advogada Laura Sgro, as condições de trabalho são prejudiciais à dignidade e à saúde de todos os funcionários, sendo evidente uma má gestão que pode ser ainda mais grave se estiver relacionada apenas à geração de lucros. Os trabalhadores alegam ser vítimas de normas restritivas e infrações à legislação trabalhista e de segurança social, como por exemplo, a proibição de sair de casa durante uma licença médica, sob o risco de inspeções a qualquer momento.
Além disso, eles denunciam a ausência de seguro-desemprego e de medidas de apoio financeiro em casos de crise ou perda total de atividade. Também é apontado o fato de que mais visitantes são aceitos do que o permitido pelas normas de segurança. Os Museus do Vaticano empregam cerca de 700 pessoas e recebem milhões de visitantes anualmente, sendo uma importante fonte de receitas para a Santa Sé.
Diante desse cenário preocupante, é necessário que as autoridades responsáveis tomem medidas adequadas para garantir a segurança e o bem-estar dos funcionários e visitantes desses renomados museus. A transparência e a adequação das condições de trabalho são essenciais para manter a integridade e a reputação das instituições do Vaticano.