O depoimento de Cohen foi crucial para a acusação, que busca provar que Trump falsificou registros contábeis para ocultar os pagamentos à ex-atriz pornô durante as eleições de 2016. Cohen afirmou, durante o interrogatório da Promotoria, que mentiu sob ordens de Trump e intimidou pessoas para cumprir suas tarefas.
O ex-advogado já havia declarado anteriormente que, a mando de Trump, pagou 130 mil dólares a Daniels para comprar seu silêncio sobre uma relação sexual negada pelo magnata. Posteriormente, Trump teria reembolsado Cohen em parcelas, simulando despesas legais, de acordo com a Promotoria.
Durante seu testemunho, Cohen ainda revelou detalhes sobre como promoveu a publicação de artigos favoráveis a Trump e negativos a Hillary Clinton, sua adversária nas eleições de 2016. Além disso, ele contou sobre o chamado “pegar e matar”, prática que consiste em pagar para impedir a publicação de informações prejudiciais ao magnata.
Os advogados de defesa de Trump tentaram desacreditar Cohen, chamando-o de mentiroso patológico e criminoso convicto. Porém, uma fonte próxima a Cohen afirmou que tudo o que ele disse está respaldado por documentos.
Apesar das tentativas de Trump de desqualificar Cohen e os promotores, o ex-advogado segue firme em suas alegações. A batalha judicial entre os dois lados promete continuar, com desdobramentos ainda incertos. Enquanto isso, o caso segue em julgamento, com desfecho ainda sem previsão.
