As autoridades ucranianas já haviam alertado sobre a possibilidade de um ataque russo à região do nordeste, e o presidente Volodymyr Zelensky confirmou que as tropas ucranianas estão resistindo e lançando contra-ataques. Zelensky relatou que houve reforço na área para conter o avanço russo.
O chefe da segurança nacional ucraniana, Oleksandr Lytvynenko, afirmou em entrevista que mais de 30 mil soldados russos estão participando da ofensiva. Apesar disso, ele garantiu que, até o momento, não há uma ameaça iminente para a cidade de Kharkiv, que está a cerca de 30 quilômetros da zona de combate.
Segundo relatos de soldados ucranianos, os ataques russos têm sido intensos, com bombardeios e uso de drones ativos na região. O governador de Kharkiv, Oleg Sinegubov, afirmou que mais de 30 cidades estão sofrendo com os ataques russos e que cerca de 5.762 habitantes foram evacuados devido aos combates.
Os confrontos têm gerado impactos diretos na população civil, com relatos de mortes, feridos e destruição de infraestruturas. O clima de tensão e violência tem sido constante, e a incerteza quanto ao desfecho desse conflito permanece.
Diante desse cenário, o presidente russo Vladimir Putin demitiu o ministro da Defesa e nomeou um novo responsável pela pasta. A situação se revela desafiadora e preocupante, sinalizando para uma possível escalada do conflito e implicações mais amplas envolvendo todo o Ocidente, principalmente a Otan.
Enquanto isso, as partes envolvidas continuam trocando acusações e responsabilidades pelos ataques e prejuízos causados pela violência na região de Kharkiv. A população civil segue sofrendo as consequências desses embates, com a esperança de que uma solução pacífica seja encontrada para pôr fim a essa crise.