A indulgência plenária é uma tradição que remonta a 1300, quando foi instituída pelo papa Bonifácio VIII. Para garantir a absolvição de seus pecados, os fiéis deverão realizar peregrinações a basílicas papais em Roma ou na Terra Santa. Além disso, outras opções incluem participar de missões populares, exercícios espirituais, encontros de formação religiosa e dedicar tempo a auxiliar pessoas em situação de vulnerabilidade.
No entanto, as indulgências têm sido alvo de críticas ao longo da história do Cristianismo, especialmente após serem vendidas em troca de dinheiro, prática essa denunciada por figuras como Martinho Lutero e João Calvino e que desencadeou a Reforma Protestante.
Em uma declaração do Vaticano, o Cardeal Angelo De Donatis explicou que os fiéis verdadeiramente arrependidos poderão obter a plena indulgência, alcançando a remissão e o perdão de seus pecados. Para aqueles que não conseguirem viajar, há a possibilidade de obter a indulgência por meio de ações generosas e dedicadas ao próximo, como a prática de penitência e a assistência a pessoas necessitadas.
Em resumo, o guia divulgado pelo Vaticano oferece aos católicos a oportunidade de buscar o perdão de seus pecados através de diversas práticas e ações inspiradas na fé e na caridade, reforçando a importância do arrependimento e da solidariedade no caminho da reconciliação.