Nesse contexto de dor e luto, a ciência se mostrou como uma luz no fim do túnel, desenvolvendo vacinas em tempo recorde e trazendo esperança para a população que enfrentava essa crise sanitária sem precedentes. É importante destacar o papel fundamental da ciência em momentos como esse e a capacidade que ela tem de transformar realidades e salvar vidas.
Com o intuito de manter viva a memória desses tempos sombrios e possibilitar que as gerações futuras entendam o impacto que a pandemia teve na sociedade, será construído um Memorial da Covid-19 no campus da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), localizado em Manguinhos, na Zona Norte do Rio de Janeiro.
Este Memorial não será apenas um local de homenagem às vítimas, mas também um espaço de reflexão sobre o contexto em que a pandemia ocorreu e as mudanças que ela gerou na vida das pessoas. Destacando assim, a importância da ciência e da solidariedade em momentos de crise.
O projeto do memorial está sendo escolhido por meio de um concurso público de abrangência nacional realizado pelo Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RJ). Com 92 inscrições homologadas, o resultado do concurso será anunciado em breve, premiando os três primeiros colocados com valores entre R$ 8 mil e R$ 20 mil.
O vencedor terá a responsabilidade de desenvolver o projeto, cujo custo total será de R$ 1,5 milhão, financiado pela própria fundação. A expectativa é que a construção do Memorial tenha início em agosto, com a pedra fundamental sendo lançada em uma cerimônia simbólica.
O monumento ocupará uma área de 2,5 mil metros quadrados dentro do campus de Manguinhos e integrará o conjunto arquitetônico da Fiocruz. Segundo Marcos José Pinheiro, diretor da Casa de Oswaldo Cruz, o Memorial será um espaço de acolhimento e reflexão para as pessoas que desejam lembrar e compreender a magnitude da pandemia.
Portanto, a construção desse Memorial não apenas eternizará a memória das vítimas da Covid-19, mas também servirá como um lembrete do valor da vida, da solidariedade e da ciência em momentos difíceis como o que vivemos.
