Em 2023, a economia brasileira superou as projeções e cresceu 2,9%, alcançando um valor total de R$ 10,9 trilhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Já para a cotação do dólar, a previsão é de que fique em R$ 5 até o final deste ano, com uma expectativa de R$ 5,05 para o fim de 2025.
No que diz respeito à inflação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, teve sua projeção para 2024 elevada de 3,72% para 3,76%. Para os anos seguintes, as estimativas são de 3,66% em 2025 e 3,5% tanto em 2026 quanto em 2027. Esses números estão dentro do intervalo da meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3% com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
A taxa básica de juros, conhecida como Selic, é utilizada pelo Banco Central como principal instrumento para atingir a meta de inflação. Atualmente definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom), o órgão tem ajustado essa taxa para garantir a estabilidade econômica. As expectativas do mercado indicam que a Selic encerre 2024 em 9,75% ao ano e diminua para 9% até o final de 2025, mantendo-se nesse patamar em 2026 e caindo para 8,63% em 2027.
Com essas projeções e expectativas, o mercado financeiro busca entender e antecipar as tendências econômicas do país, possibilitando que investidores e agentes econômicos tomem decisões embasadas e planejem suas ações de forma mais estratégica.
