Precariedade no mercado de trabalho cultural é denunciada em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e pedem por legislação protetiva.

Na última segunda-feira (13), a Comissão de Direitos Humanos (CDH) foi palco de uma audiência pública onde diversos participantes expuseram a situação precária do mercado de trabalho na área cultural. Durante o evento, foram feitas denúncias contundentes sobre as dificuldades enfrentadas pelos profissionais do setor e foram feitos apelos por uma legislação mais atuante e eficaz na proteção desses trabalhadores.

Os relatos apresentados na audiência refletiram a realidade de um mercado de trabalho instável, marcado pela falta de garantias e pela ausência de direitos trabalhistas básicos para os profissionais da cultura. Muitos dos participantes ressaltaram a insegurança financeira enfrentada cotidianamente, bem como a falta de perspectivas e de oportunidades de crescimento na área.

Além disso, foi evidenciada a fragilidade dos vínculos empregatícios na área cultural, com a predominância de trabalhos informais e precários, que deixam os profissionais vulneráveis a situações de exploração e abuso. Muitos dos presentes na audiência destacaram a urgência de políticas públicas mais efetivas e de uma legislação específica que garanta direitos trabalhistas e condições dignas de trabalho para aqueles que atuam na cultura.

Os participantes também ressaltaram a importância do reconhecimento do trabalho cultural como uma atividade essencial para o desenvolvimento social e econômico do país, e apontaram a necessidade de valorização e proteção dos profissionais que atuam nesse setor. A audiência pública foi vista como um espaço fundamental para amplificar as vozes daqueles que lutam por melhores condições de trabalho e por uma legislação mais justa e protetiva para a cultura.

Diante das denúncias e apelos feitos durante a audiência, fica evidente a urgência de se promover mudanças efetivas no mercado de trabalho na área cultural, visando garantir direitos, segurança e dignidade aos trabalhadores do setor. Espera-se que as discussões realizadas contribuam para a formulação de políticas públicas mais inclusivas e para a criação de uma legislação mais justa e adequada à realidade dos profissionais da cultura.

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