Comissão de Segurança Pública aprova projeto de monitoramento eletrônico em casos de violência doméstica contra a mulher.

A Comissão de Segurança Pública (CSP) aprovou nesta terça-feira um projeto de lei que pode representar avanços significativos na proteção de mulheres vítimas de violência doméstica. O PL 2.748/2021, de autoria da Câmara dos Deputados, propõe a inclusão do monitoramento eletrônico como uma das medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha.

Essa iniciativa vem em um momento crucial, em que os índices de violência contra a mulher têm se mostrado alarmantes. A proposta recebeu um relatório favorável do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e está caminhando para análise na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O objetivo principal do projeto é garantir que as vítimas tenham acesso a dispositivos eletrônicos que permitam o acionamento imediato da autoridade policial em casos de ameaça. Essa medida visa trazer mais agilidade e segurança para as mulheres em situações de violência, levando em consideração a vulnerabilidade em que se encontram.

O relator Flávio Bolsonaro ressaltou a importância dessa proposta ao afirmar que as medidas cautelares atuais, previstas no Código de Processo Penal, muitas vezes são burocráticas e lentas, o que pode colocar em risco a integridade das vítimas. Portanto, a introdução do monitoramento eletrônico pode representar uma inovação positiva nesse sentido.

Além disso, o projeto também considera a possibilidade da vítima receber alertas sonoros de emergência caso o agressor viole o limite de distância estabelecido, acionando automaticamente a autoridade policial para evitar novas agressões.

Dessa forma, o PL 2.748/2021 representa um passo importante na garantia da segurança e proteção das mulheres vítimas de violência doméstica, trazendo mais eficácia no combate a esse tipo de crime e contribuindo para a criação de um ambiente mais seguro e justo para todas as mulheres.

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