Durante sua fala, Girão demonstrou sua indignação com a possibilidade de legalização de atividades de jogos de azar em um momento de crise decorrente das fortes chuvas que assolam o estado do Rio Grande do Sul. Para o senador, a liberação de cassinos e bingos representa não apenas um problema financeiro, mas também um risco de lavagem de dinheiro e corrupção, afetando as famílias brasileiras.
O parlamentar relembrou a longa trajetória do debate sobre jogos de azar no Congresso Nacional, que se arrasta desde 1991 com o Projeto de Lei 442. Ele destacou a resistência da população brasileira em relação a essa prática, devido aos impactos negativos que ela pode causar, como o vício, endividamento, desestruturação familiar e aumento da criminalidade.
Girão enfatizou que a legalização dos jogos de azar não contribuiria para a geração de empregos, renda ou para o setor turístico, contrariando argumentos favoráveis à proposta. Ele alertou para os riscos de agravamento da situação caso a legislação seja aprovada, destacando as consequências danosas que essa medida poderia trazer para a sociedade brasileira.
Por fim, o senador fez um apelo ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Davi Alcolumbre, para que o assunto seja retirado da pauta de discussões, reforçando a importância de proteger os interesses e o bem-estar da população diante de iniciativas controversas como a legalização dos jogos de azar, especialmente em um momento de crise como a vivenciada no Rio Grande do Sul.