De acordo com a matéria, metade das vítimas eram menores de idade quando ocorreram os supostos comportamentos impróprios, sendo a maioria delas jovens selecionadas pelo mágico para participar de seus espetáculos. Em entrevista realizada pelo braço americano do The Guardian, mais de cem pessoas foram ouvidas e documentos oficiais de tribunais e investigações policiais foram analisados.
Entre as acusações mais graves, três mulheres relataram que acreditam terem sido drogadas por Copperfield antes de terem tido relações sexuais com ele, o que impossibilitou um consentimento completo. No entanto, por meio de seus advogados, o ilusionista negou veementemente todas as acusações, afirmando que nunca teve comportamento inadequado com ninguém, especialmente menores de idade.
Uma das histórias contadas na reportagem é a de Carla, nome fictício de uma jovem que foi chamada para participar de uma apresentação de Copperfield aos 15 anos e, posteriormente, começou a receber atenção e presentes do mágico. Aos 16 anos, ela recebeu uma mensagem no Dia dos Namorados que dizia: “em dois anos estarei de volta”. Quando completou 18 anos, os dois iniciaram um relacionamento, que Carla classifica como “grooming”.
Copperfield argumenta que o relacionamento com a jovem foi consensual e que ambos mantiveram uma relação. Além disso, outras mulheres denunciaram que o ilusionista prometeu ajudá-las em suas carreiras de modelo ou na indústria do entretenimento.
Casado com a designer de moda Chloe Gosselin desde 2006, Copperfield teve um relacionamento midiático com a supermodelo Claudia Schiffer entre os anos 1990 e 1999. O mágico também foi acusado por Brittney Lewis, que alegou ter sido drogada e agredida sexualmente por ele em 1988, quando tinha 17 anos. As polêmicas envolvendo David Copperfield continuam a repercutir e gerar discussões sobre o comportamento de pessoas famosas e seus relacionamentos com menores de idade.