Durante a “Nakba”, cerca de 760 mil árabes palestinos foram obrigados a abandonar suas casas, buscando refúgio em países vizinhos ou nos territórios que viriam a ser a Cisjordânia e a Faixa de Gaza. Atualmente, o cenário em Gaza é de devastação, com a população civil tentando encontrar abrigo nas estradas, mesmo que a ONU tenha alertado que não há lugar seguro na região.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou sua determinação em destruir o Hamas, grupo terrorista que controla Gaza desde 2007. Para alcançar seu objetivo, Netanyahu planeja uma grande operação em Rafah, localidade habitada por centenas de milhares de palestinos. Essa ofensiva tem gerado preocupações na comunidade internacional, especialmente nos Estados Unidos, principal aliado de Israel.
A União Europeia pediu a Israel que interrompesse imediatamente a operação em Rafah, alertando para as graves consequências que poderia trazer para a população civil. Enquanto isso, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ameaçou limitar a ajuda militar a Israel, mas o Congresso foi notificado da entrega de armas no valor de 1 bilhão de dólares.
A situação em Gaza é de combates intensos, com relatos de ataques aéreos, bombardeios de artilharia e confrontos armados em diferentes regiões. A população local enfrenta não apenas a violência, mas também a escassez de alimentos decorrente do conflito. A ajuda humanitária não tem chegado aos habitantes de Gaza desde o início de maio, aumentando o sofrimento da população local.
Em meio a esse cenário de guerra e desespero, a comunidade internacional tem pressionado por um cessar-fogo e por um plano pós-guerra que contemple uma solução de dois estados. Enquanto isso, o povo palestino em Gaza enfrenta o terror e a incerteza do futuro, em meio aos escombros e à violência que assola a região.
