De acordo com as informações divulgadas, o plano abordará diversos aspectos, incluindo vigilância em saúde, manejo clínico, organização dos serviços de saúde, controle vetorial, financiamento de pesquisas, comunicação e mobilização social. Serão estabelecidas ações a curto, médio e longo prazo, com a intenção de pactuar as estratégias com estados e municípios após a elaboração do plano.
A discussão conta com a participação de gestores, pesquisadores, técnicos estaduais e municipais, além de representantes do Ministério da Saúde, da Fiocruz e da Opas. O objetivo é traçar um plano abrangente e eficaz que possa antecipar e enfrentar a próxima epidemia de dengue no país.
O Ministério ressaltou a sazonalidade da dengue, com o aumento de casos e o risco de epidemia, principalmente entre os meses de outubro e maio. A recomendação é que as medidas de combate à doença sejam realizadas ao longo de todo o ano, com foco nos meses que antecedem o período de chuvas.
Em relação à epidemia atual, dados divulgados nesta semana indicam que a incidência da dengue está em queda em 24 estados e no Distrito Federal. No entanto, Maranhão e Mato Grosso apresentam uma estabilidade de casos da doença. O Brasil registra até o momento mais de 4,7 milhões de casos prováveis de dengue neste ano, com centenas de casos graves e óbitos confirmados.
Diante desse cenário, o planejamento e a preparação para a próxima epidemia são fundamentais para evitar uma crise sanitária e garantir uma resposta adequada e eficiente diante do surto de dengue e outras arboviroses no país.