Prioridade na testagem rápida: gestantes e pessoas com IST no RS terão atendimento especial durante enchentes, diz Ministério da Saúde

No Rio Grande do Sul, gestantes, seus parceiros sexuais e pessoas com sinais ou sintomas de infecções sexualmente transmissíveis (IST) terão prioridade na realização de testagem rápida para HIV, sífilis e hepatites B e C. Essa determinação foi divulgada em nota técnica do Ministério da Saúde, que traz orientações emergenciais devido às enchentes que atingem municípios gaúchos.

Segundo as orientações, a falta de documentação, comum em locais afetados por desastres naturais, não impedirá a realização dos testes rápidos e exames laboratoriais para IST. A nota foi preparada após um mapeamento dos serviços de saúde que realizam esses exames e contagem de linfócitos, feito pelo Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis do ministério.

O documento destaca que situações e populações prioritárias para os exames devem ser registradas nas solicitações, para que os laboratórios e serviços de saúde possam priorizar o atendimento. O tratamento também é abordado, com o protocolo clínico prevendo que o tratamento antirretroviral para adultos vivendo com HIV deve ser iniciado logo após o diagnóstico, preferencialmente nos primeiros sete dias.

A equipe técnica do departamento está em contato com gestores de saúde do Rio Grande do Sul para garantir o cuidado das pessoas afetadas pelas enchentes, mesmo na situação de calamidade. Além disso, na semana anterior, o ministério publicou uma nota sobre a remoção de barreiras de acesso ao tratamento de HIV, aids e hepatites virais durante a vigência da situação de calamidade pública no estado.

Essas medidas têm caráter emergencial e excepcional, visando reduzir o impacto da situação de calamidade. Elas permanecem válidas enquanto a Portaria Nº 1.377, de 5 de maio de 2024, estiver em vigor. A preocupação com a saúde e atendimento das pessoas vulneráveis é evidente nas ações tomadas pelo Ministério da Saúde em resposta às enchentes no Rio Grande do Sul.

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