O coordenador da Conaq na Região Sul, José Alex Borges Mendes, relatou que muitas famílias perderam suas casas e estão abrigadas na casa de parentes ou amigos. Além disso, muitas estradas nas comunidades afetadas estão danificadas, tornando o acesso extremamente difícil.
José Alex, que é do quilombo de Armada, localizado no município de Canguçu, destacou a situação crítica vivida pelas comunidades quilombolas. Ele mencionou que as condições de acesso à luz, água e alimentos estão complicadas e que muitas das comunidades estão enfrentando oscilações na distribuição de energia.
A comitiva gaúcha de quilombolas, que se preparava para participar de um evento em Brasília, acabou não comparecendo devido às condições climáticas desfavoráveis. Em nota, o Ministério da Igualdade Racial (MIR) informou que está monitorando a situação das comunidades quilombolas e que tem articulado o envio de cestas básicas e outros itens essenciais para as regiões impactadas pelas chuvas.
José Alex ressaltou que as comunidades quilombolas estão se mobilizando para ajudar umas às outras e que as famílias que perderam suas casas estão recebendo apoio para lidar com a situação. A solidariedade tem sido fundamental para minimizar o impacto emocional causado pela perda das moradias.
Em meio a essa situação desafiadora, a comunidade quilombola do Rio Grande do Sul busca unir esforços e contar com a ajuda de doações externas para enfrentar as consequências das enchentes e garantir a sobrevivência e o bem-estar das famílias afetadas.