No Salão Oval, Biden se reuniu com figuras-chave do caso de 1954, incluindo Adrienne Jennings Bennett e Cheryl Brown Henderson, que tiveram papéis importantes na luta contra a segregação racial. Cheryl Brown Henderson destacou que as pessoas envolvidas no caso assumiam riscos significativos nos anos 1940 e 1950 ao defender a causa.
A decisão da Suprema Corte em 1954 foi um marco na história dos Estados Unidos, ao determinar que a segregação racial nas escolas era inconstitucional, acabando com a prática de “separados, mas iguais” nos estados do Sul do país.
Joe Biden fará um discurso no Museu Nacional de História e Cultura Afro-Americana, em Washington, onde também se encontrará com representantes das Divine Nine, fraternidades e irmandades típicas de universidades fundadas por estudantes negros. Além disso, o presidente participará da cerimônia de graduação da Morehouse College, em Atlanta, uma instituição onde Martin Luther King estudou.
Apesar de continuar contando com o apoio majoritário do eleitorado negro, algumas pesquisas indicam que Biden está perdendo apoio entre os mais jovens. O presidente da NAACP, organização de defesa dos direitos civis, negou que o apoio a Biden esteja diminuindo, e ressaltou a importância da mobilização dos cidadãos afro-americanos na democracia americana.
A presença de Biden em eventos que celebram a luta pelos direitos civis é fundamental para manter o apoio da comunidade afro-americana e reforçar o compromisso do presidente com a igualdade racial nos Estados Unidos. Ainda que enfrente desafios, Biden busca fortalecer sua base de eleitores e reafirmar seu compromisso com a justiça e a igualdade para todos os americanos.